Apesar ds fortes chuvas que ameaçavam a abertura oficial do Carnaval de Belmonte, os netos de Gandhi, herdeiros de uma longa linhagem de ativismo e cultura, ergueram-se como verdadeiros guardiões da tradição, levando o afoxé para as ruas como fazem todos os anos, mesmo diante das adversidades climáticas.
O tapete branco do afoxé deslizou pelas ruas, marcando o caminho por onde a história e a cultura se entrelaçam. Sob uma chuva persistente, o cortejo serpenteou pela avenida do carnaval, uma serenata às tradições ancestrais que resistem ao tempo e às intempéries.
Ao chegarem à praça central, uma trégua da chuva saudou os participantes, como se a própria natureza celebrasse a resiliência e a determinação daqueles que honram suas raízes culturais.
Neste momento de gratidão e reconhecimento, prestamos homenagem especial ao nosso velho guerreiro, Celso do Gandhi, cujo coração puro e dedicação incansável moldaram não apenas o esporte em Belmonte, mas também a rica tapeçaria cultural que envolve nossa cidade há mais de quatro décadas.
Celso do Gandhi personifica a alma do Carnaval de Belmonte, sendo a marca indelével dessa festividade que transcende o mero entretenimento, tornando-se um reflexo da identidade e da história de nosso povo.
Sua incansável dedicação e paixão pelo esporte e pela cultura merecem não apenas nosso reconhecimento, mas nossa eterna gratidão. Que seu legado inspire futuras gerações a preservar e enaltecer as tradições que nos definem como comunidade.
Neste momento de celebração, aplaudimos não apenas os netos de Gandhi e todos os participantes do afoxé, mas também cada indivíduo que contribui para manter viva a chama da cultura e da tradição em nosso querido Belmonte. Que esta festa seja um lembrete poderoso de que, mesmo diante das adversidades, nossa cultura e nossa identidade são inquebráveis, e nossa resiliência é nossa maior fortaleza.
