Na manhã da última terça-feira, um incidente chocante abalou a tranquilidade da Escola Municipal Fundação Educacional Pedro Calmon. Um aluno de 11 anos foi agredido por outro estudante durante o horário escolar, em um episódio motivado por uma discussão envolvendo um jogo de celular. A vítima, que sofreu ferimentos graves na cabeça, foi encaminhada ao Hospital Dr. José da Costa Pinto Dantas, onde recebeu atendimento médico imediato. Segundo informações , o menino levou 8 pontos internos e 8 externos na região atingida, mas passa bem e está em recuperação.
O caso, que ocorreu dentro das dependências da escola, expôs a preocupação crescente com a segurança nas instituições de ensino. De acordo com relatos, a agressão aconteceu durante um momento de recreação, quando os dois alunos se desentenderam por causa do jogo. A situação rapidamente escalou, resultando na violência que deixou a comunidade escolar em estado de choque. Mas este não é um caso isolado. Segundo informações, a escola já registrou outro episódio preocupante: uma aluna foi agredida por um colega, que deixou seu rosto roxo, resultando em um caso de polícia. Esse histórico de violência intensifica ainda mais as críticas sobre a falta de segurança no ambiente escolar.
Pais e responsáveis, aflitos com o ocorrido, manifestaram medo e indignação. “Nossos filhos deveriam estar seguros na escola, mas como podemos confiar se algo assim acontece por causa de um jogo de celular?“, questionou uma mãe, que preferiu não se identificar. Outro pai destacou a necessidade de providências urgentes: “É inadmissível que uma criança saia de casa para estudar e volte ferida. Precisamos de mais segurança, como câmeras de monitoramento e regras claras para evitar isso.“
Até o momento, nem a direção da Escola Municipal Fundação Educacional Pedro Calmon nem a Secretaria de Educação comentaram oficialmente sobre o fato. A falta de posicionamento tem aumentado a inquietação dos pais, que cobram respostas e medidas concretas, como a instalação de sistemas de videomonitoramento e a criação de protocolos mais rígidos de segurança nas escolas.
Especialistas apontam que episódios como esse servem de alerta para a necessidade de reforçar a segurança e a mediação de conflitos nas escolas. “A presença de tecnologia, como jogos em celulares, pode ser um gatilho para desentendimentos entre crianças, e as escolas precisam estar preparadas para lidar com isso“, explica a pedagoga Ana Ribeiro. Ela defende a capacitação de professores e funcionários para identificar e prevenir situações de risco, além de investimentos em infraestrutura, como câmeras e equipes de segurança.
Enquanto o aluno agredido se recupera, a comunidade da Escola Municipal Fundação Educacional Pedro Calmon segue aguardando um pronunciamento oficial e, principalmente, ações que tragam mais segurança ao ambiente escolar. A aflição dos pais reflete um sentimento coletivo: a educação deve ser um espaço de aprendizado e proteção, não de medo. O caso permanece como um chamado urgente para que medidas sejam tomadas, evitando que incidentes como esse se repitam.
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