A novela da tarifa da balsa que faz a travessia do Rio João de Tiba, entre Santa Cruz Cabrália e o distrito de Santo André – principal ligação de Belmonte com a Costa do Descobrimento –, voltou a ser tema de debate, e o lenga-lenga continua. A verdade é clara: se Belmonte tivesse um prefeito de verdade, essa tarifa abusiva não estaria sendo cobrada como se os belmontenses fossem meros turistas em sua própria região. Mais do que isso, os moradores de Belmonte já teriam direito a uma carteirinha de residente para pagar como nativos, sem essa discriminação que já virou rotina. Mas, em meio a tanta inação, um nome se destaca: o vereador Mathias Barreto, que tem mostrado coragem e compromisso ao lutar por justiça para o povo belmontense.

O assunto foi mais uma vez levantado na Câmara Municipal de Belmonte, e quem puxou a discussão foi o incansável Mathias Barreto, um verdadeiro defensor dos interesses da população. Com firmeza e clareza, ele classificou os valores cobrados pela balsa como “exorbitantes e injustos”, trazendo à tona a indignação de todos os belmontenses. Os números falam por si: enquanto os moradores de Santa Cruz Cabrália, com carteirinha de residente, pagam R$ 2,80 para atravessar a pé e R$ 11,20 para veículos, os belmontenses são obrigados a desembolsar R$ 6,70 a pé e R$ 24,80 para carros – uma diferença de mais de 139% na passagem a pé e 121% para veículos. E nos domingos, feriados ou após as 22h, as tarifas ficam ainda mais pesadas, como se não bastasse o peso no bolso.

Mathias, com sua visão de liderança e sensibilidade para as dores do povo, fez um apelo emocionado para que os colegas vereadores e o prefeito Iêdo Elias se unam em busca de uma solução junto à Prefeitura de Santa Cruz Cabrália e à empresa privada que opera a balsa, cuja concessão é gerida pelo município cabraliense. “O que está acontecendo é uma injustiça. Os belmontenses estão pagando como turistas, sendo que moramos na mesma região. Nós temos que nos unir para conversar com os nossos irmãos de Santa Cruz Cabrália e com os proprietários da empresa, para que os descontos também valham para os moradores de Belmonte”, declarou o vereador em entrevista à nossa reportagem. Um discurso que não só reflete a realidade, mas também mostra sua determinação em buscar igualdade para a população.

A situação se agrava com o último reajuste, autorizado em dezembro de 2024, que elevou as tarifas em 15%, sem que Belmonte tivesse qualquer influência nas regras da concessão. O resultado é um sentimento de discriminação que cresce entre os moradores, que dependem da travessia para trabalhar, acessar serviços ou simplesmente aproveitar o lazer na Costa do Descobrimento. E enquanto a Prefeitura de Belmonte parece assistir a tudo de camarote, sem tomar uma atitude firme, Mathias Barreto se destaca como uma voz ativa, cobrando representatividade e justiça para os belmontenses.

Se Belmonte tivesse um prefeito à altura das necessidades do povo, já teríamos uma política de tarifas justa, com carteirinhas de residente para os moradores locais, equiparando as condições com os cabralienses. Mas, enquanto isso não acontece, é reconfortante ver que pelo menos o vereador Mathias Barreto não se cala. Ele tem sido um exemplo de dedicação, colocando o dedo na ferida e exigindo mudanças. O povo de Belmonte não aguenta mais ser tratado como forasteiro na própria região, e graças a líderes como Mathias, há esperança de que esse lenga-lenga chegue ao fim. Que sua luta inspire outros a agirem – e que Belmonte, enfim, tenha a justiça que merece!

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