EDITORIAL – Eles esqueceram de Belmonte?

EDITORIAL
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Na região, especialmente em Cabrália, Porto Seguro e arredores, a presença dos políticos tem sido frequente em eventos marcantes, desde celebrações de aniversário de bonecas até jogos de futebol. Contudo, em Belmonte, essa participação é quase inexistente.

Os eleitores de Belmonte precisam adotar uma postura menos dependente de favores momentâneos, como distribuição de cestas básicas, brindes esportivos ou benefícios temporários. É vital que não se deixem impressionar por promessas efêmeras, mas sim busquem ações consistentes, como melhorias na infraestrutura, no transporte e na saúde.

Observa-se que muitos políticos, tanto estaduais quanto federais, que receberam apoio dos cidadãos belmontenses, desaparecem após as eleições, reaparecendo apenas quando se aproximam novas votações, repetindo um ciclo de promessas vazias.

Essa situação não se limita apenas aos parlamentares, mas também atinge os vereadores, que por vezes oferecem pequenos gestos como o “kit natal”, sem se envolverem verdadeiramente nas demandas locais, mantendo-se alheios aos problemas enfrentados pela comunidade.

Há uma emergência de novos nomes na política local, trazendo uma esperança renovada para o eleitorado. Se antes confiaram nas escolhas legislativas anteriores, por que não depositar confiança nos recém-chegados? No entanto, a seleção cuidadosa é crucial, pois ninguém possui um distintivo de confiabilidade, mas muitos têm potencial para promover mudanças significativas.

Estamos nos aproximando do final de 2023 e logo estaremos imersos em um novo ciclo eleitoral. Uma escolha equivocada poderia acarretar em mais quatro anos de estagnação para Belmonte, não apenas em termos administrativos, mas também no progresso legislativo.

É intrigante notar que os políticos tidos como mais astutos, articulados e carismáticos preferem Porto Seguro. Será pela maior arrecadação municipal e pela abundância de recursos para os interesses políticos locais?

Por onde anda, Claudia Oliveira,Cajado, Jonga Bacelar, Robinho … e tantos outros?

Imaginem se o eleitorado de Belmonte decidisse por uma mudança significativa, provocando um desconforto generalizado naqueles acostumados ao status quo.

Belmonte permanece estagnada, presa a promessas antigas. É imprescindível um prefeito que incentive o desenvolvimento industrial e um legislativo que não se preocupe unicamente em angariar fundos para futuras campanhas eleitorais. A cidade necessita de crescimento orgânico, partindo de dentro para fora, ao invés de depender de iniciativas externas. Para aqueles que compreendem as entrelinhas, um simples indício é mais que suficiente para entender a situação.

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