Alex Servo de Deus, pré-candidato pelo PMN, alega favorecimento de Igor Suzart a Iedo Elias em reuniões políticas
O pré-candidato a prefeito pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), Alex Servo de Deus, divulgou um vídeo na última segunda-feira (06/05), no qual acusa o presidente da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB), Igor Suzart, de beneficiar seu opositor, também pré-candidato à Prefeitura de Belmonte Iedo Elias. Segundo Alex, Suzart estaria realizando reuniões políticas com Elias, excluindo os demais candidatos do processo eleitoral.
De acordo com Servo de Deus, o presidente da APLB estaria agindo de maneira parcial, deixando de lado os outros candidatos e favorecendo Iedo Elias. No vídeo, o pré-candidato afirma que, caso não seja cedido espaço para reuniões com professores, irá acionar o Ministério Público Eleitoral.
A conduta descrita pelo pré-candidato levanta questões sobre a neutralidade que se espera de entidades como a APLB em períodos eleitorais. O Código Eleitoral estabelece regras claras sobre a imparcialidade de entidades e instituições em processos políticos. No caso específico, o artigo 73 da Lei nº 9.504/1997 veda o uso promocional de candidaturas por parte de entidades públicas ou de utilidade pública.
No vídeo, Alex Servo de Deus destaca que, caso seja confirmado o favorecimento a seu opositor, tomará medidas legais para garantir a igualdade de condições no processo eleitoral.
Diante das acusações feitas pelo pré-candidato, a reportagem tentou contato com o presidente da APLB, Igor Suzart, e com o pré-candidato Iedo Elias, mas até o momento desta publicação, não obteve retorno.
A questão levantada por Alex Servo de Deus será avaliada pelo Ministério Público, que, caso identifique irregularidades, poderá tomar as medidas cabíveis para garantir a lisura do pleito eleitoral.
A polêmica gerada pelo vídeo divulgado por Alex Servo de Deus expõe a tensão política que antecede as eleições municipais. A acusação de favorecimento por parte do presidente da APLB, Igor Suzart, a um dos pré-candidatos à prefeitura de Salvador, levanta preocupações sobre a imparcialidade de entidades durante o período eleitoral. O caso será investigado pelo Ministério Público Eleitoral, que terá a responsabilidade de garantir a lisura do processo eleitoral na capital baiana.
